quinta-feira, 18 de maio de 2017

Eurofestival 2018

Depois da alegria e do orgulho de uma vitória notável no Eurofestival 2107 (quem tem razões para ter alegria e principalmente orgulho são o intérprete, a autora da canção e o autor dos arranjos, mas parece que todos os portugueses, incluindo o Presidente da República, quiseram participar da alegria, o que é compreensível, e do orgulho, o que é mais discutível) ficámos com a tarefa ingrata de organizar o concurso do próximo ano. A responsabilidade cai fundamentalmente sobre a RTP. Já se falou do custo, da eventual recuperação financeira, e ainda da localização. Alguns blogers acharam que era necessário destruir à partida a hipótese o evento se realizar em Lisboa. Um (aliás um dos meus preferidos), especialmente fê-lo sob a forma de cartazes, e deste modo começou por propor o Porto e mais tarde propôs outras localizações. Para provar que Lisboa não é hipótese, chegou a apresentar 2 cartazes que fingiam propor Lisboa, mas pelas imagens que mostravam, de estações de Metro apinhadas de gente, apenas tinham por fim provar que Lisboa não servia. Mas Lisboa não é só estações de Metro e as estações de Metro de Lisboa nem sempre estão tão apinhadas. Vamos a factos: a escolha da localização para o Festival Europeu da Canção deve obedecer a várias condições. Em primeiro lugar dispor de uma grande sala moderna e com bons serviços, que esta sala esteja situada junto de espaços amplos e aprazíveis, de hotéis, de restaurantes, de comércio, de preferência de um importante centro comercial, de uma clínica e não longe de um hospital, que seja servida por um serviço de transportes eficiente como o Metro e por uma estação de caminho de ferro com tráfego internacional, que não esteja muito distante de um aeroporto. Onde se encontram estas condições? Não vale a pena responder, todos já identificaram o local. Só me resta fazer o respectivo cartaz, se tiver habilidade para isso.

Sem comentários: