sábado, 5 de dezembro de 2015

BE e medicinas alternativas

Segundo li no Diário Digital, o BE defende a inclusão no SNS da homeopatia e da "medicina tradicional chinesa", que os profissionais que praticam essas "medicinas" tenham "a integração no mercado de trabalho que merecem" (o BE parte do princípio que a merecem...) e ainda que tenham isenção de IVA como os médicos verdadeiros. Sobre o assunto, comentei no Facebook: "Não me pronuncio sobre as chamadas medicinas tradicionais chinesas, que são muito variadas e que desconheço quase completamente, excepto a acupunctura que parece poder ter efeito analgésico em certos casos e foi até reconhecida pela FDA, mas cada caso é um caso e a homeopatia, em particular, está completamente desacreditada e só tem um efeito igual ao efeito placebo. Ver o artigo "Médicines Alternatives" na revista Science et Vie n.º 1168 de Janeiro de 2015. As técnicas e produtos que não provem a sua eficácia podem ser legisladas para evitar burlas, mas não devem ser reconhecidas no SNS."

Também Luís Aguiar-Conraria escreveu em A Destreza das Dúvidas
Dado que em Portugal o Bloco de Esquerda é, provavelmente, o principal promotor de homeopatetices económicas, e já há vários anos, faz todo o sentido que, agora que estão em vias de conseguirem os seus intentos no âmbito da política económica, mantenham a pressão na política de saúde."

Já agora, porque não reconhecer também e integrar no SMS a medicina tradicional indiana, a tailandesa e tantas outras que são ainda usadas por esse mundo fora?

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