segunda-feira, 2 de junho de 2014

Suicídio em directo

Tem sido uma semana alucinante. Tem sido um espectáculo penoso. Desde a declaração de vitória que Seguro apregoou triunfalmente após ter ganho as eleições europeias por magra margem, passando pela recusa em confrontar ideias num comgresso com o seu opositor, até à descoberta de uma solução genial para o diferendo baseada na proposta de um novo método de eleição, não directamente do secretário-geral do partido, mas do candidato a primeiro ministro, tudo mostra um dirigente sem um rumo definido. Se como líder partidário não se lhe conhece um desígnio além de criticar o Governo por todos os pretextos possíveis e de lançar propostas desgarradas, sem um plano de conjunto, como dirigente atacado mostrou uma falta de estratégia coerente. Qualquer que seja o desfecho da luta no interior do PS, Seguro, quer consiga afastar António Costa e continue como secretário-geral, quer seja obrigado a demitir-se ou seja substituído num congresso, não parece que tenha condições para conseguir deixar uma marca no partido.

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