segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reanimação do consumo interno

Eu sei que não podemos tirar conclusões válidas sobre o estado do País apenas por aquilo que podemos observar nas ruas quando das nossas deambulações. O problema é que também não podemos confiar plenamente nos retratos do País dados na comunicação social, normalmente distorcidos por uma visão catastrófica e enviezada. Por isso, a nossa experiência quotidiana, se bem que não representativa da realidade total de Portugal, significa uma amostra dessa realidade independente das nossas ideias políticas.

Deste modo, não posso deixar de considerar minimamente significativa a observação que tenho feito nestes últimos meses de aumento sensível de frequentadores de centros comerciais, supermercados e hipermercados (com carrinhos de compras bem cheios), restaurantes e outros locais de consumo. Flagrante foi ver no Domingo passado muitos cidadãos descendo a Avenida Marechal Gomes da Costa vindos da Feira do Relógio com sacos bem cheios de compras, coisa que já não observava há muito tempo. Claro que esta observação vale o que vale, quero dizer: pouco, mas condiz com algumas notícias de retoma económica tímida com reanimação do consumo interno. Vamos a ver se as consequências do OE2014 não contrariam esta tendência.

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