domingo, 13 de outubro de 2013

FMI e Igreja de acordo

O FMI sugere um enorme aumento da taxa de IRS para os mais ricos dos 48% actuais para 60%. Como a esquerda é por norma contra os aumentos de impostos, mormente os enormes, e desconfia sempre das sugestões do FMI, instrumento do capitalismo internacional, certamente se vai pronunciar contra esta ideia. Fico esperando as reacções. Quando estas chegarem, talvez por uma vez esteja  de acordo com a esquerda.

Por outro lado (ou será do mesmo lado?), o bispo da Guarda sugere que a crise deve ser paga "pelos bancos e pelos ricos". Será que o bispo sabe quanto custa a crise? E terá feito as contas para saber se o que os bancos e os ricos têm chega para a pagar? Como pensará este senhor que se pode cobrar aos bancos e aos ricos as verbas necessárias para pagar a crise?

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