sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pela igualdade de género

O título deste artigo é politicamente correcto: Em vez de falar em igualdade de sexos, fala em igualdade de género, conforme a nova moda. Falar em sexo é pouco elegante. Até penso se não será de mudar o título do meu blog para "Será que os anjos têm género?". Que tal?

Agora fala-se em género e a luta pela igualdade é um ponto fundamental. Havia muitos homens nas listas eleitorais para o Parlamento? Fez-se uma regra para introduzir quotas mínimas de cada género, de modo a aumentar o número de mulheres. Não importa que o facto seja demonstrativo de que a política interessa menos às mulheres do que aos homens. Era preciso corrigir o desequilíbrio, mesmo à força. O mesmo já foi proposto para os conselhos de administração das empresas. Que eu saiba ainda não foi posto em prática.

Mas surgiu agora um aspecto em que a situação é a oposta: Os juízes são cada vez mais maioritariamente juízas, principalmente entre os jovens, como se verificou na última entrada de novos magistrados judiciais: Em 54, a grande maioria eram mulheres. Já em 2008, 85% dos novos magistrados judiciais eram mulheres. Há portanto um grande défice de homens. Pelas mesmas razões já invocadas, parece necessário estabelecer quotas para os homens, ou melhor, impor um mínimo de cada género nas entradas nas funções da magistratura judicial.

O mesmo se poderá aplicar a outras profissões em que não há equilíbrio de género, como por exemplo entre os educadores de infância, muito maioritariamente educadoras, entre as amas, instituindo a profissão de amos, entre o professorado em geral e entre várias outras profissões

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