quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A uniformização impossível do salário mínimo

Importante: De O Insurgente:

«Salário mínimo europeu
Posted on Setembro 11, 2013 by Miguel Noronha   

Artigo de Pedro Bráz Teixeira no i

    O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, defendeu a introdução de um salário mínimo europeu. A primeira dúvida que se coloca é: ele sabe quais são hoje os salários mínimos nos diversos Estados-membros da UE? Fará ideia que os salários mínimos nacionais variam entre os 135 euros na Roménia e os 1606 euros no Luxemburgo (valores adaptados para serem directamente comparados com os 485 euros em Portugal)? Existe uma relação de 1 para 12 entre o valor mais baixo e o mais elevado e há a fantasia de querer uniformizar isto? Como é possível ignorar as brutais diferenças de custo de vida que existem entre os diversos países?

    Saberá ele que em sete países da UE não existe sequer um salário mínimo nacional?(…)

    Isto é aterrador, chegar à conclusão que um primeiro-ministro de um país desenvolvido e até com enorme apreço pela cultura, como é a França, se permite anunciar ao mundo a primeira excentricidade que lhe passa ela cabeça, sem que tenha sido objecto da mais ínfima análise. É gente deste calibre que vai decidir lançar um ataque militar à Síria? Tenham medo, mas muito medo, porque eles não fazem ideia nenhuma das consequências do que propõem e parece que não têm ninguém ao seu lado que os aconselhe com um mínimo de sensatez.
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E terá Ayrault a noção de que é a paridade do poder de compra? Em que unidades se deveria fixar esse salário mínimo europeu uniformizado? Em euros? Mesmo entre os países da zona euro, o poder de compra de 1 euro não é uniforme.

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