sábado, 4 de maio de 2013

Consenso, ataques & companhia

Seguro acusa o Primeiro Ministro de, depois de apelas ao consenso, fazer um ataque ao Partido Socialista. Contradição insanável e indesculpável, ao que parece. Parece-me a acusação despropositada. Pelo que eu ouvi, Passos Coelho criticou a declaração de Seguro de que, por culpa das medidas anunciadas na véspera, Portugal iria bater na parede. O PM acrescentou que, de facto, o País bateu contra a parede há 2 anos, e o Governo está a empurrar a parede para evitar maiores males. Foi até muito brando; é mais uma crítica do que um ataque. Se houve mais qualquer coisa que se possa considerar ataque, não dei por ela. Que queria Seguro? Que Passos Coelho concordasse, em nome do desejado consenso, que a sua política levava Portugal na direcção desse choque com a parede? E, se calhar, que ainda por cima pedisse desculpa...

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