segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Depardieu


Não, não vou falar sobre a taxa de Hollande sobre os rendimentos dos ricos nem sobre a "fuga" de Gérard Depardieu para a Bélgica. Também não vou falar sobre a generosa atribuição por Putin de passaporte russo ao actor foragido. Tirando a taxa Hollande, que quanto a mim é, tanto do ponto de vista político como económico um autêntico disparate, as questões restantes são faits-divers que servem para as TVs encherem tampo de antena como se não tivessem coisas mais importantes a dizer. Vou sim falar do convite, ou pelo menos da intenção de convidar, Depardieu para ministro da cultura de uma república da federação russa que tem o exótico nome de Mordóvia. O assunto até pode ser sério, mas dá-me vontade de rir, pois o nome da república da Mordóvia parece tirado dum álbum do Tin-Tin. Tendo em conta que, pelo menos em volume corporal, Depardieu está cada vez mais parecido com Obelix, teríamos uma boa ocasião de Hergé e Goscinny fazerem em conjunto uma interessante história.

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