sábado, 21 de janeiro de 2012

Jornalistas e línguas estrangeiras

A profissão de jornalista devia ter uma formação obrigatória mínima nas mais importantes línguas estrangeiras, pelo menos na pronúncia, para que se evitassem tantos disparates ao referir nomes de pessoas ou locais.
Nos últimos dias já ouvi em canais de TV referir a ilha italiana de Giglio, perto da qual se deu a tragédia do Costa Concordia, pronunciando Guigueliu - em vez de Gilhio (escrito à portuguesa) - e o nome do novo presidente alemão do Parlamento Europeu, Schulz, como Skulz -em vez de Chulz (também escrito à portuguesa) . Eu sei que nem o italiano nem o alemão são línguas de que haja um conhecimento generalizado, mas são línguas importantes na Europa e é frequente ser necessário falar em nomes italianos e alemães. Por isso, os jornalistas deveriam pelo menos saber como pronunciar nomes.
Mas mais grave e irritante é ouvir com frequência dizer nomes franceses, alemães ou de outras línguas com pronúncia inglesa. Há semanas, numa notícia sobre uma nova técnica cirúrgica desenvolvida no hospital Saint Louis, cujo nome vem evidentemente do santo francês São Luís, ouvi pronunciar o nome do hospital à inglesa. Valha-nos Saint Louis.

Sem comentários: