terça-feira, 1 de novembro de 2011

Inovação

Primeiro, vi a notícia no blog Club das Repúblicas Mortas:


«A empresa Waydip, criada na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, foi selecionada como uma das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo, num concurso da Kauffman Foundation.»

que remetia para o Expresso, onde li o desenvolvimento. Quer a inovação dos estudantes da UBI venha a ter um grande futuro, como espero, quer não venha a passar de uma ideia interessante mas sem viabilidade económica, a notícia é positiva e animadora.

Contudo convinha que os jornalistas tivessem um pouco mais de atenção ao aspecto técnico da notícia. Quando dizem:

«Cada mosaico do sistema Wayenergy esconde pequenos motores sob a superfície que quando são pressionados produzem energia que é acumulada em baterias.»

deviam ter em conta que os motores não produzem energia. Trata-se, seguramente de dínamos ou outro tipo de geradores que transformam energia mecânica em energia eléctrica. Claro que há motores reversíveis que podem também funcionar como dínamos, mas mesmo neste caso quando produzem energia eléctrica devem ser designados como "dínamos" ou "geradores" e não como "motores".

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