Já é habitual um grande grau de subjectividade na apreciação dos resultados eleitorais. Já tem havido eleições em que todos ganham, o que não foi agora o caso perante a evidência das derrotas, felizmente algumas assumidas, mas é sintomático o esforço para desvalorizar a vitória do único vencedor real, desde salientar a magnitude da abstenção e dos votos em branco e nulos, até apontar a quebra do número de votantes no presidente agora reeleito. Mas dois casos merecem destaque nas falsidades das apreciações políticas dos resultados:
Fernando Nobre considerou-se vencedor, mais, achou que teve uma vitória retumbante! Sem comentários.
Jerónimo de Sousa considerou o resultado de Cavaco Silva como uma "vitória pífia", mas salientou como muito positivo o resultado de 7,15% do candidato do PCP! Não haverá uma profunda contradição nestas considerações?
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